O metal em contato com altas temperaturas perde suas características estruturais entrando em colapso. A tinta intumescente age para retardar este efeito permitindo que a estrutura permanece por mais tempo exposta ao fogo.

Este tempo adicional é essensial para evacuação do local fazendo com que as pessoal presentes na edificação possam ser resgatadas.

Hoje em dia muitas seguradoras já adicionam em suas clausulas de contrato a cobertura do imovel apenas se estiverem atendendo todas as normas de proteção passiva contra incêndio.

Em contato com altas temperaturas a tinta intumescente expande sua camada protegendo o metal, criando um isolamento entre o calor e a superfície.

No Brasil a Tinta Intumescente pode ser ensaiada conforme a norma NBR 5628 (Componentes construtivos estruturais – Determinação da resistência ao fogo) mas o comum é encontrarmos produtos importados que são ensaiados conforme LPS1107 (Requisitos, testes e métodos de avaliação de sistemas de proteção passiva contra incêndio para estruturas de aço).

As tintas intumescentes são divididas em dois tipos de produtos para prover proteção em incêndios dos tipos:

Celulósico: o mais comum entre eles, proveniente de materiais com base de celulose como madeira, papel e seus derivados.

Hidrocarbônico: geralmente proveniente de fontes inflamáveis, como combustíveis e produtos químicos.

Existem diversos tipos de composiçãoes para tintas intumescentes, podendo ser, base água, base solvente e epóxi e sua utilização pode variar conforme o ambiente de corrosividade.